sábado, 7 de maio de 2011

HOMENAGEM A TIRADENTES






Ex.ª Senhora prefeita, Drª Sandra Cardoso Marcelino; Exmo. Senhor Vice-prefeito, Sr. Edeiton Santana; Exmo. Senhor Presidente da Câmara de vereadores. Sr. Jaconias Gusmão; Sres. Vereadores presentes; Ilma. Secretária de Educação, Senhora Saionara; Ilmo. Sr. Washington Ildiceu Bastos Ten. Cel. PM Comandante da 63ª Companhia de Policia /Ibicaraí; Ilm.º Senhor Manoilzo Cordeiro das Neves Capitão PM Subcomandante da nossa 63 CIPM; Senhores Oficiais; demais autoridades presentes; senhores Sargentos e Soldados; professores, diretores e estudantes desse município; população presente.
O século XVIII foi fervilhado pelas ideias dos filósofos europeus, tais quais, Immanuel Kant, Pierre Baile, Voltaire, Montesquieu, Diderot, dentre outros que diziam que os seres e as coisas estariam submetidos a certas regularidades e caberia ao homem descobri-las através de sua inteligência. Eram, portanto, os ideais iluministas que singravam os mares e pulverizavam as mentes de homens sonhadores que, mesmo após a revolta dos Beckman, dos Alfaiates, Mascates e Felipe dos Santos, ocorridas nos séculos anteriores que preconizaram os ideais de liberdade, as ideias iluministas fortaleceram o que era inato ao jovem Joaquim José da Silva Xavier, a liberdade, igualdade, fraternidade e mais, ele queria e almejava a equanimidade, justiça...
Tiradentes era filho de uma brasileira, Maria Antônia da Encarnação Xavier e do português Domingos da Silva Santos. Foi tropeiro, alfaiate e Alferes, esse último ofício era patente aos dias de hoje comparado a um segundo tenente, foi nesse ofício que o jovem Tiradentes se destacou; combateu vários combates e era acima de tudo pró-ativo e inteligentíssimo, fez projetos de urbanização e construção de pontes no estado da Guanabara, hoje o Rio de Janeiro, porém, nunca valorizados, ele era simplesmente um alferes, tinha consigo o estigma da profissão. Contudo, ele nunca se abateu e de maneira inteligente confabulou com os intelectuais da época uma maneira de libertar o seu país do julgo português. Confabulação essa que foi a saga de sua história.
Meus senhores, minhas senhoras, assim como Jesus Cristo foi traído por Judas, Tiradentes foi traído por Silvério dos Reis; assim como Cristo que foi condenado sem um julgamento justo, Tiradentes foi esquartejado sem justiça ou piedade; da mesma maneira que pintam Jesus, semelhantemente pintam o retrato desse mártir brasileiro; como Jesus venceu e desmoralizou a morte, Tiradentes, morreu e desmoralizou a tirania enlouquecida da coroa portuguesa.
Dessa maneira as Polícias Militares de todo Brasil o conclamaram em sua memoria a patrono, a representante moral e ideal.
Senhoras e senhores professores aqui presentes, não deixem, jamais, de reverenciar e rememorar os mártires de nossa história em suas salas de aula, pois, as pessoas só morrem quando passam insossas e não se fazem notar; ninguém morre quando deixa um ensinamento, um legado.
Da mesma maneira que Buda, Maomé, Mahatma Gandhi e Jesus Cristo nos legaram o amor e a compreensão, aquele jovem simples e idealista, nos legou aquilo que ainda hoje sonhamos: uma sociedade igualitária, humanitária, longe da iniquidade, próxima ou quem sabe, dentro da justiça social.








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