segunda-feira, 4 de abril de 2011

O HOMEM QUE PÁRA DE SONHAR

Alexandre, o grande, depois de ter conquistado todas as terras do mundo conhecido à época, em  sua última expedição na  Africa a beira do mar ele chorou copiosamente. Um dos seus generais curiosamente perguntou porque chorava e ele respondeu: Não tenho mais nada pra conquistar, não tenho mais sonhos. Alexandre morreu aos 32 anos e foi um dos maiores conquistadores do mundo antigo, no entanto, sofreu por nao ter mais perspectivas de sonhar.
Se voce acredita e se acomodou com o que ja tem, essa conformidade pode não ser saudável e pode te levar a melancolia.

HOMENAGEM À MINHA AVÓ GENEROSA


O Pai Nosso que estás nos Céus, o Creio em Deus Pai todo Poderoso foram orações silenciosas que, filhos, netos, bisnetos, tetranetos, parentes emprestados e amigos tiveram a oportunidade de observar nos lábios de Generosa.
Generosa dizia que Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. Dizia também que Deus é a Existência, o Conhecimento e Vontade; de maneira inconsciente ou não, aquela mulher recitava as confissões de Agostinho de Ipona, um dos santos célebres da Igreja que ela tanto venerava.
Na sua inquebrantável fé ela era muito mais que generosa, ela era verdadeiramente sincera.
Ela nos ensinou com seu exemplo que Deus está em nosso meio; com sua saúde abalada, com sua voz quase inaudível e seus passos vacilantes, ela nunca se furtou a ir aos mais necessitados e oferecer auxílio àqueles que julgava carecer.
Devota de Bom Jesus da Lapa peregrinou dezenas de vezes para dar graças por mais um ano vivido. Crente em sua fé resignou-se diante do féretro de um de seus nove amados filhos dizendo: “Deus vai me permitir encontrar com Raimunda na eternidade”
Quem foi ela? Por que ela morreu? Somos pequenos demais para responder.
Essa matriarca deixou oito filhos: Margarida, Dormira, Francisca, Maria, Domingas, Bernadino, Lucinda e Maria José, dezenas de netos, bisnetos e tetranetos.
Por enquanto ficamos na saudade que não é eterna, porque todos nós nos encontraremos na eternidade.
Contudo, nessa celebração resta-nos dizer:
Adeus Generosa!!!!!

blog do silva

Judas, uma vítima da interpretação
Não tenho procuração pra defender o homem que beijou a face de Jesus e o entregou aos seus algozes, contudo, é dever esclarecer algo mal entendido ao longo de 2000 anos. Jesus foi abandonado por seus discipulos, digo todos mesmo, dias antes da páscoa por conta de uma fala que vai abalar as mentes daqueles homens carregados superstição e ignorancia. Jesus disse " Eu sou o pão da vida" essa frase lida ao pé da letra levou os discípulos a entender que o seu mestre estava fazendo um convite à antropofagia, por conta de na Grécia um outro mestre dizer a mesma frase e seus discipulos o devorarem. Esse dicurso de Jesus pertubou aqueles homens, que fugiram, abandonando Jesus, achando que o mestre tinha enlouquecido.
Essa noticia chegou aos ouvidos dos fariseus que acharam oportuno o momento de fraqueza para dar o golpe derradeiro que culminaria na prisão, julgamento e sentença do inocente.  
Começa aí a saga de Judas Iscariotes. No sinédrio, os fariseus articulavam de como sequestrar um deles para na tortura física e psicológica delatar o seu mestre intelectual e moral; chegaram a cogitar o nome de Thomé, mas, logo descartaram porque sabiam do status de thomé, ele era grego, dotado de conhecimento e não devia nada à justiça politica daquela época, aí entra o nome de Judas, este tinha a má fama de ldrão, ele tinha roubado no templo datas anteriores e roubar no temlo era crime hediondo. Assim sequestraram Judas e o torturaram psicologicamante, lembraram-no do seu passado e prometeram po-lo na cruz caso não "colaborasse" chamaram o senturião e entregaram Judas, num teatro fabuloso, Judas não suportou a pressão teve medo de ser torturado e morto, cedeu ao jogo dos fariseus, disse que mostraria o mestre, mas, ainda assim disseram pra Judas que só queriam conhecer, ele não tinha ciencia do desfecho daquele complô. Assim Judas os levou até o jardim das Oliveiras onde se encontrava Jesus e o entregou com famoso ósculo. Jesus sabia do que se tratava, ele leu nos olhos de Judas e no sabor de fel do seu beijo que tinha chegado a sua hora. O desfecho da história enche Judas de horror e arrependimento e faz devolver as trinta moedas de recompensa, ninguem quis se apossar daquele dinheiro manchado com sangue de um inocente, eles inclusive os fariseus que eram doutores da lei eram supersticiosos e místicos, compraram então um terreno nos arredores de Jerusalem onde nada se produz e nada está edificado, é o Vale dos Inocentes. Ao final o bode expiatório não aguenta o remorso e se enforca.
O que faz aquele homem entregar o seu senhor foi seu passado maculado e sua fraqueza enquanto humano, poderia ter sido qualquer outro, João, Thiago, ou até mesmo Pedro que foi tomado de medo e traiu também, contudo, não é malhado, toda a culpa recaiu sobre o pobre Judas, que até hoje só tem quem o acuse e ninguem para compreender os limites de uma pessoa, a fraqueza e o medo  que é inato do homem.
Por mais humanizado estejamos por mais intelectualidade que tenhamos não estamos livres das teias das intrigas, imagine agora Judas sem defesa e acuado no meio de homens impiedosos e autoritários. Ter compaixão é se colocar no lugar do outro. Se imagine no lugar de Judas será que faria diferente?